quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Como investir na bolsa de valores


Se você já sabe o que quer fazer com seu dinheiro e porque investir em ações, deve começar de fato a investir.  Isso pode ser feito em poucos passos e você verá que aplicar seu dinheiro é tão fácil como investir na bolsa de valores

1) Escolha a sua Corretora

As negociações na bolsa são intermediadas por corretoras e bancos, assim, o primeiro passo para investir na bolsa é escolher qual corretora de valores está de acordo com o seu perfil.

Existem dezenas de corretoras e bancos que oferecem estes serviços, mas o nível do serviço prestado, as ferramentas e as tarifas variam muito de um lugar para o outro. Em geral, as corretoras apresentam taxas inferiores às dos bancos, mas muita gente prefere investir pelo seu banco, pela comodidade de não ter de abrir uma nova conta em uma corretora.

Se você for um investidor iniciante, considere também o apoio educacional que sua corretora oferece, ela será um dos principais aliados em aprender como investir na bolsa de valores.

2) Aprenda a usar seu Home Broker

Depois de passada a parte burocrática de envio de documentação, registro e autenticação nas corretoras, você terá acesso a uma plataforma online pela qual vai realizar suas ordens de compra e venda. Essa plataforma é geralmente disponibilizada pela grande maioria das corretoras e tem o nome de Home Broker, ou seja, o seu “corretor em casa” .

Cada Home Broker tem serviços e funcionalidades diferentes, mas, em geral, a lógica é a mesma. Você poderá configurar seu monitor da maneira que preferir para visualizar gráficos e cotações das ações.

Na maioria dos Home Brokers, basta clicar no ativo que aparecerá uma janela para que escolha preço e quantidade que quer comprar ou vender, após selecionas basta clicar no envio da ordem e aguardar que o negócio seja feito.

3) Escolha suas ações

Antes de realizar qualquer operação, se informe, leia sobre as empresas, analise seus resultados financeiros, ouça o que outros investidores estão comentando etc. Quando você já tiver mais conhecimento, poderá também utilizar Análise Técnica e Análise Fundamentalista para que sua escolha seja a melhor possível. 

4) Faça a sua oferta!

Existem milhares preços que outros investidores estão ofertando ou demandando, esse conjunto de preços se chama book de ofertas. O preço da ação é uma média desses preços. Por definição o preço que estão pedindo para vender o ativo (os ofertantes) é maior que o preço demandado por quem quer comprar, pois todo mundo quer comprar o mais barato possível.

Para ativos líquidos, se você quiser comprar a um preço muito abaixo do preço praticado naquele momento, pode ser que a operação não seja conclua no mesmo dia. Assim, se você acha que o preço do momento está interessante, mande sua oferta de compra ao preço de mercado mesmo que geralmente a operação será concluída em poucos segundos e você terá as ações que queria comprar.


5) Acompanhe o mercado

Depois de compradas as suas ações, seu trabalho como investidor ainda não acabou! Continue se atualizando constantemente com notícias, artigos, opiniões de analistas, etc. Aproveitar os momentos certos para vender é tão importante como saber qual ação comprar.

E por último, mas não menos importante:

6) Tenha disciplina!

Agora que você já sabe como investir na bolsa de valores, não esqueça: a única coisa certa nos seus investimentos em ações é que os preços vão subir e descer. Portanto, não fique desesperado com o sobe e desce do mercado, tenha foco e lembre-se do seus objetivos com este investimento.

No longo prazo e com um portfólio diversificado, a bolsa de valores é um investimento seguro e pode contribuir para que você alcance seus objetivos.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O marketing de serviços e seus 8P’s


A competitividade do mundo atual rege a necessidade do aprimoramento constante da qualidade na prestação de serviços. As empresas precisam perceber que diante de tamanha concorrência, o foco principal tem que ser sempre o atendimento às necessidades do cliente. E a qualidade dos serviços é de extrema importância para o atendimento deste objetivo.
E o marketing pode ajudar muito neste processo. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre um assunto que está no centro das discussões nos dias de hoje: marketing de serviços. Veja abaixo um pouco sobre o que é e como funciona, através de seus 8P’s. Confira:

O que é o Marketing de Serviços?


Marketing de serviços pode ser definido como um grupo de atividades operacionais que têm como objetivo investigar, obter e servir a demanda por assistência. Além disso, inclui atividades como analisar, planejar, implementar e controlar as necessidades do consumidor com qualidade e lucratividade.Fundamentalmente, podemos definir marketing de serviços como o conjunto de esforços e ações que otimizam uma venda com o objetivo de encantar o cliente, diferenciando a empresa da concorrência.Hoje, o marketing de serviços é visto nas organizações como uma ferramenta capaz de interagir com todas as áreas da empresa, de forma que seus resultados possam ser mensurados de forma financeira ou mesmo através do fortalecimento da imagem da empresa perante seus clientes.

A importância de conhecer o comportamento do cliente:

Nenhuma ação de marketing pode ser tomada ou mesmo gerar retorno caso nao se tenha uma base de conhecimento do comportamento do consumidor. As empresas precisam saber quem são seu público-alvo e conhecer suas expectativas, pois precisam suprí-las e muitas vezes estar acima do que o cliente espera, estabelecendo, assim, um diferencial sobre a concorrencia e conquistando credibilidade.

Composto do marketing de serviços

A teoria é a mesma utilizada para o marketing utilizado por empresas que comercializam produtos. Porém, os serviços caracterizam um mercado mais dinâmico e, por isso, alguns pontos do composto de marketing precisam ser avaliados de acordo com sua ótica, como segue:

Produto:

Qual o “produto” entregue em um serviço? Ou ainda, o que vem a ser o conceito de produto em serviços?
Na verdade, produtos e serviços têm a mesma finalidade, isto é, satisfazem um desejo ou necessidade dos consumidores, gerando satisfação e valor. No caso da prestação dos serviços, o produto é considerado um componente intangível.


Preço:
São grandes as diferenças de percepção de preço entre produtos e serviços. Em primeiro lugar, em serviços existe uma incidência maior de custos fixos do que de custos variáveis. Grande parte dos serviços, portanto, possui custos invisíveis para o cliente. Em segundo lugar, a grande diferença está no que chamamos de poder de comparação, onde um produto pode ser facilmente comparado a outro, enquanto que um serviço precisa ser analisado com maiores detalhes.

Praça:


A distribuição de serviços implica, quase sempre, a distribuição de custos fixos. Distribuir serviços requer a disponibilidade dos mesmos no momento em que o cliente precisa, visto que eles não são estocáveis, e por isso exigem um planejamento mais apurado.



Promoção:


As comunicações em serviços costumam ser pessoais e interativas, com o alto predomínio da indicação, do boca-a-boca e da venda pessoal. Mesmo nos casos de comunicação de massa, tem-se uma forte presença de pessoas e é por isso que se diz que a comunicação tem o papel de intangibilizar os serviços.

Além dos 4P’s tradicionais, o marketing de serviços possui ainda outros 4P’s muito importantes que você deve conhecer e entender, vamos a eles:

Pessoas:


Quando falamos em pessoas, estamos nos referindo a todos aqueles envolvidos, direta ou indiretamente, na prestação do serviço em si. No caso dos serviços, diferentemente dos produtos, a mão-de-obra é a matéria-prima para a produção dos serviços, portanto, a preocupação com as pessoas envolvidas é de fundamental importância.
O gestor precisa pensar sempre em treinar e capacitar seus funcionários, criando neles a idéia de que os clientes precisam ser bem tratados, sendo o foco do atendimento. Garantindo, assim, um impacto positivo direto na qualidade do atendimento.

Processos:


Este item é muito importante, e representa todos os fluxos de trabalho, procedimentos e metodologias utilizadas na prestação de um serviço.  O gestor precisa entender os seus processos e otimizá-los para garantir o sucesso da prestação do serviço e, consequentemente, a fidelização do cliente.

Produtividade e qualidade:


Não é segredo pra ninguém que produtividade e qualidade são fatores de sucesso em qualquer empresa. Por isso, é necessário ter atenção especial a estes aspectos no marketing de serviços. É preciso assegurar a produtividade dos colaboradores e manter a qualidade na prestação do serviço, desde seu planejamento até o momento da entrega ao cliente.

Perfil (Physical Evidence):


Quando falamos em perfil, estamos falando no local onde o serviço é prestado. Falamos sobre as evidências físicas da prestação de serviço, como: layout do escritório, atendimento, cartão de visitas, equipamentos, instalações etc. É preciso pensar em onde e como os serviços são prestados e como isto pode ser maximizado para que a experiência de consumo do cliente possa ser a melhor possível.

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Sem dúvidas, o marketing de serviços apresenta-se como meio de sobrevivência e crescimento para as empresas modernas. Seja no segmento B2B (empresas para empresas) ou mesmo diretamente aos clientes, as organizações têm cada vez mais a necessidade de repensar continuamente suas formas de atuação no mercado, já que pensar em marketing de serviços é pensar em ganho financeiro e de imagem, através de um bom desempenho.

Fonte

domingo, 5 de agosto de 2012

As armadilhas do financiamento de capital de giro

Por: Marco Antônio Murara


Vamos abordar Capital de Giro como o valor financeiro que a empresa necessita para financiar seu ciclo operacional. Tal ciclo começa na compra das matérias-primas, passa pela estocagem, produção, comercialização e termina com o recebimento dos clientes. O lucro gerado neste ciclo deve permitir que a empresa pague seus fornecedores e remunere os sócios.
O capital de giro é essencial no processo de gestão financeira, pois, na maior parte dos casos acontece primeiro a saída de dinheiro para a compra da matéria prima e depois o recebimento proveniente das vendas. Este ciclo cria uma necessidade de aplicação constante de dinheiro. Esta necessidade aumenta principalmente em momentos de redução nas vendas ou períodos de rápido crescimento da empresa. Em pouquíssimos casos a necessidade de capital de giro é negativa, ou seja, o pagamento de fornecedores acontece somente depois do recebimento de clientes. 
Quando o lucro de uma empresa é insuficiente para cobrir a necessidade de capital de giro o empreendedor se obriga a colocar mais dinheiro próprio no negócio. Há empreendedores que vendem bens pessoais na insistência de cobrir a necessidade de giro de um negócio que perdeu a competitividade ou que está com a estratégia errada. Outra forma de cobrir esta necessidade é buscar financiamento externo.
Iniciar um negócio próprio sem capital de giro, somente com o necessário para comprar equipamentos e abrir as portas é um erro comum de alto risco. Salvo se o negócio tiver vendas e lucratividade muito altas este tipo de erro alimenta as estatísticas de empresas que fecham as portas em menos de 2 anos de atividades.
Ainda existe a prática comum de saldar um financiamento de capital de giro buscando outro. Isto pode ser o princípio de uma “bola de neve” que compromete a sustentabilidade econômica do negócio.
Este tipo de linha de crédito é válida em casos esporádicos, quando se está em crise mas existe um horizonte melhor no médio prazo ou ainda quando há a oportunidade de atender um grande pedido de um cliente. Neste caso o lucro obtido na venda do produto ou serviço deve ser maior do que a taxa de juros que será paga ao banco.
A velha máxima de fazer uma reserva financeira durante o período de “vacas gordas” para não precisar aportar mais recurso próprio ou buscar em bancos nos períodos de crise ainda está valendo. Lembre-se: A falta de dinheiro é o sintoma. Buscar mais dinheiro pode agravar o problema. A solução geralmente está em ajustar a administração e mudar a estratégia.


Fonte:www.artigos.com

Aviso:O lucro da empresa não é o seu salário.


Por Marco Antônio Murara

Confundir as contas pessoais com as da empresa é um erro comum para muitos empreendedores.


Pró-labore é o nome dado ao “salário do dono da empresa”. É a retribuição recebida pelo proprietário da empresa referente ao trabalho realizado nela. Distribuição de lucros é a retribuição dada ao empreendedor pelo investimento feito por ele no negócio, mas para isto algumas regras devem ser seguidas. 
Conhecer estes conceitos é muito importante para que seja possível gerenciar estes importantes valores. Para as contas que o empreendedor tem em sua casa, diversão com a família e outros investimentos, deve-se utilizar o pró-labore ou a distribuição de lucros. As contas da empresa devem ser pagas com recursos gerados na empresa.
O pró-labore deve ser dimensionado conforme a capacidade que a empresa tem de remunerar o empreendedor. Não é possível ter vida de milionário se a empresa tem um faturamento pífio. Já no caso da distribuição de lucros, ela só existe se existirem lucros. Empresa com prejuízo não tem o que distribuir! Quanto mais a empresa crescer organizadamente mais será possível recompensar o empreendedor. 
É comum os empreendedores misturarem a conta bancária da pessoa física com a da pessoa jurídica. Há casos em que tudo está numa conta só. Desta forma não é possível fazer uma administração financeira eficiente e provavelmente a bagunça vai atrapalhar o desempenho do negócio. Depositar religiosamente o pró-labore em sua conta pessoal e também trazer o carnê do carro ou as despesas do carnaval na Bahia para a empresa pagar não ajuda.
Se o empreendedor vê uma grande soma financeira no caixa da empresa ou no saldo bancário deve saber que existem custos fixos e variáveis que devem ser saldados. A casa na praia ou a pick-up cabine dupla fica para quando a distribuição de lucros permitir. O lucro da empresa serve para que ela cresça, não “raspe a panela”.
Você pode ter um ótimo produto, bom atendimento, faturamento alto e clientes satisfeitos, mas sem a gestão financeira correta, esta empresa que parece um sonho pode ruir em poucos meses. Quem retira mais do que pode acaba atrasando salários e não pagando fornecedores.
Busque ajuda, faça cursos, contrate consultores ou converse com seu contador, ele é seu primeiro parceiro e o maior interessado no crescimento da sua empresa. Faça certo, assim você chegará onde deseja.

Fonte:www.artigos.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

7 dicas para ser um bom empreendedor



Muita gente tem o sonho de ser o próprio patrão. No Brasil, em 2010, foram abertas 1.370.464 empresas, um aumento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio.

Porém, conseguir abrir seu negócio, não significa conseguir mantê-lo aberto por muito tempo. Infelizmente, também é grande o número de pequenas empresas que fecham as portas antes de completarem 5 anos de vida.

Tendo isso em vista, o empresário Rogimar Rios, que acredita que "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem por objetivo o sucesso", deu 7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor.

1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.
2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.
3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.
4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.
5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.
6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.
7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.